Saiu recolhendo meus cacos,
reconstruo as novas faces das estátuas dos meus sonhos...
Sou uma mulher, renasço inteira, em meio à tantas fogueiras...
Sou a esperança, que nunca se cansa, como as águas serenas de um rio, que um mar, alcança!
Sou a pedra lapidada, constuindo novos castelos e novas estradas, que o tempo da vida os reduziram a nada! Sou um olhar triste que secou as suas lágrimas e para a vida sorriu...
Uma verdade, que seguirá solitária, por estes velhos caminhos...
Uma delicada flor, que retira do seu dolorido corpo, os seus espinhos...
Uma ave que sobrevive feliz, mesmo sem ter o céu e o aconchego de um ninho.
Enfim...
Sou a chama viva, da Paz concebida, que caminhará em amor e luz nos últimos versos da minha vida.
